Refine

Blog

Explore o Universo da Indústria: Descubra Dicas Poderosas, Novidades Impactantes e Cases de Sucesso em Nosso Blog

FMEA: Uma Abordagem na Análise de Modo e Efeito de Falha

Em um cenário empresarial marcado pela incessante busca por qualidade, confiabilidade e inovação, o FMEA emerge como um farol orientador para profissionais que almejam não apenas corrigir falhas, mas preveni-las estrategicamente. Afinal, a chave para o sucesso vai além da resolução de problemas; reside na capacidade de antecipá-los.

Ao desvendar os intricados caminhos da “Análise de Modos de Falha e Efeito,” adentramos um universo onde a antecipação se torna a arte de conduzir negócios. O FMEA não é apenas uma ferramenta; é uma filosofia que permeia setores críticos da indústria, proporcionando um olhar meticuloso sobre processos, produtos, serviços e sistemas.

Neste post, convidamos você a embarcar em uma jornada de conhecimento e inovação, onde cada passo no entendimento do FMEA representa um avanço na construção de bases sólidas para a excelência operacional. Vamos explorar não apenas o conceito dessa poderosa metodologia, mas também os tipos de FMEA, sua aplicação passo a passo e como sua implementação estratégica pode transformar desafios em oportunidades.

Conceito do FMEA

A sigla FMEA, originada da expressão em inglês “Failure Mode and Effects Analysis,” traduz-se para o português como “Análise de Modos de Falha e Efeito.” Esta metodologia, embora carregue consigo um nome técnico, traz consigo o poder de transformar desafios operacionais em oportunidades estratégicas.

Na essência, o FMEA é uma ferramenta sistemática empregada para identificar, analisar e priorizar os diversos modos de falha que um produto, processo, serviço ou sistema pode apresentar. Não se trata apenas de apontar problemas, mas de antecipá-los, compreendendo os riscos associados e delineando planos de ação para evitar ou mitigar suas consequências.

Constituintes Essenciais

Ao mergulharmos nas entranhas do FMEA, encontramos três elementos cruciais:

  1. Efeito (E): Refere-se ao impacto que a falha terá no cliente ou no sistema.
  2. Causa (C): Identifica a razão subjacente pela qual a falha ocorreu, permitindo abordar a origem do problema.
  3. Detecção (D): Indica a eficácia dos meios utilizados para evitar ou detectar a falha antes que atinja o cliente ou cause danos significativos.

Tipos de FMEA’s

  1. FMEA de Produto: Mais conhecida como FMEA de projeto, tem como objetivo avaliar falhas que ocorrem ou podem ocorrer em produtos ou em projetos, novos ou já existentes.
  2. FMEA de Processo: Devemos considerar a sequência de atividades em um processo, deve ser realizado um levantamento de todas as possíveis falhas e seus impactos em suas etapas de planejamento e execução, para que, dessa forma, o processo seja melhorado. Assim como a FMEA do produto, pode ser implementada em um processo novo como também em um já em operação.
  3. FMEA de Sistema: Esse tipo tem como o objetivo analisar as funções globais do sistema de uma empresa e claro, as suas possíveis falhas, fazendo com que o sistema possa ser executado corretamente.
  4. FMEA de Serviço: Principal objetivo é identificar as falhas de um serviço, determinando as falhas de um processo de manufatura, por exemplo, diminuição dos prazos propostos, economia ao evitar possíveis desperdícios ou evitar acidentes de trabalho.

Aplicação do FMEA

  1. Equipe de trabalho: Escolher colaboradores de diferentesáreas, pois, assim teremos diferentes visões das possíveis falhas e seus impactos. Esses colaboradores irão confeccionar a análise, porém, devem ter um perfil crítico e multidisciplinar.
  2. Identificação das falhas: Nessa etapa, o time escolhido deverá identificar as falhas que podem acontecer no processo, onde e como ela pode ocorrer. Em alguns casos será necessário dividir o processo em pequenas etapas para identificar melhor as falhas de cada uma delas, após isso nomear os componentes de um equipamento ou processo onde ocorrerão essas falhas.
  3. Identificação os efeitos da falha: após identificado as falhas possíveis e seus locais, é necessário identificar qual efeito pode causar ou já causou no passado
  4. Causa da falha: Neste tópico iremos identificar o que faz a falha ocorrer, dessa forma é possível evitar ou consertar a causa.
  5. Causa da falha: neste tópico iremos identificar o que faz a falha ocorrer, dessa forma é possível evitar ou consertar a causa.
  6. Ocorrência da falha (O): Nessa etapa será definido a probabilidade de ocorrência da falha, em uma escala de 1 à 10, onde o número 1 é extremamente improvável e 10 a falha é inevitável.
  7. Detecção da falha (D): Agora é necessário estimar o quanto essa falha pode ser detectável, antes de ocorrer ou antes de chegar ao cliente final, também é possível utilizar uma escala de 1 à 10, onde 1 significa que a falha com certeza será identificada e 10 significa que é quase impossível identificar a falha.
  8. Risco calculado (RPN): O risco calculado nada mais é do que a multiplicação das ultimas 3 classificações (O x S x D), assim é possível identificar quais riscos devem ser prioridade ao realizar o plano de ação.
  9. Plano de ação: Após ter realizados as etapas anteriores, o time deve elaborar um plano de ação, com as melhorias e ações recomendadas para ser evitado as falhas e seus respectivos defeitos.

Follow-up: Por fim, é importante que as ações recomendadas sejam devidamente acompanhadas a fim de conferir e garantir que a falha será amenizada ou neutralizada.

Abaixo, nós temos um exemplo simplificado de ficha de uma FMEA:

Conclusão

Conhecer o FMEA não é apenas uma vantagem, é um diferencial estratégico. Em um mundo onde a excelência operacional é a meta, dominar essa metodologia significa antecipar-se aos desafios, mitigar riscos e posicionar-se como um agente de mudança positiva em sua área de atuação.

Ao implementar o FMEA em sua prática profissional, você se coloca à frente, destacando-se como alguém que não apenas entende gestão de riscos, mas que os domina com maestria. Este é o caminho para se tornar não apenas um profissional competente, mas um líder inovador.

Portanto, continue a jornada. Aprofunde-se na aplicação prática do FMEA, experimente seus benefícios e testemunhe como essa metodologia não apenas aprimora processos, mas também transforma carreiras.

Gostou do conteúdo? Compartilhe!

plugins premium WordPress